Resgatando a centralidade de Cristo na adoração
Vivemos um dos momentos mais confusos da igreja aqui na Terra. A fé tornou-se uma ferramenta de conquista. O triunfalismo invadiu as pregações de tal forma que uma vida desprendida desse materialismo doentio é simplesmente rejeitada. Nesse contexto, a adoração deixa de ser o propósito para o qual fomos criados e passa a ser um meio para se atingir um fim – recebe a bênção sem medida aquele que adora com maior intensidade.
Ávidas por novos adeptos, muitas denominações submetem-se a pregar aquilo que agrada aos ouvidos e dá uma perspectiva de sucesso a curtíssimo prazo. A recompensa do ofertar é explícita e extremamente lucrativa. O adorador sacrifica um pouco de seu tempo e de seu dinheiro, mas recebe uma palavra motivadora e de ousadia.
A armadilha está posta, e muitos adoradores estão caindo na tentação de serem o centro da adoração. A isso chamamos de antropocentrismo – contexto em que o homem é colocado no palco e os holofotes estão sobre ele. Aliadas às mensagens que são verdadeiras “massagens” do ego estão canções que exaltam o homem, invocam seu pseudo-poder e atiçam sua fome e sede de conquista.
Diante disso, a Escola de Adoração se posiciona como verdadeiro atalaia resgatando a centralidade de Cristo na adoração. Ele “que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz! Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.” – Fp. 2.6-11
É com esse sentimento que abrimos a 5ª edição do Seminário Escola de Adoração. Que possamos nos humilhar debaixo da poderosa mão de Deus e dedicar nossos dons e talentos à exaltação dAquele que é o único digno de honra, glória e poder. A Ele o domínio. A Ele o louvor. A Ele a majestade e o poder. Porque dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas. Glória, pois, ao Filho de Deus!
L. Rogério
Dele.